Há 5.000 carrinhos de comida licenciados em Nova
York, e eles são um ícone urbano da cidade. Pena que eles estão matando o
planeta. Não é a comida; são os geradores de gás que alimentam os carrinhos. A
maioria dos carrinhos de comida trabalha a partir de um gerador a diesel que é
projetado para funcionar apenas algumas horas. Fornecedores os usam por
períodos de até 14 horas, levando a uma alta produção de emissões de gases de
efeito estufa, tais como monóxido de carbono, óxido nitroso e material
particulado. Você pode ver a fumaça a olho nu, mas os fatos são ainda mais
assustadores: a firma de pesquisa e consultoria Energy Vision descobriu que
cada carro produz a mesma quantidade de óxido nitroso quanto 186 carros na
estrada.
Um novo programa piloto visa reduzir a poluição em
pelo menos 60 por cento. A empresa MOVE criou um novo tipo de carrinho chamado MRV100
- que é alimentado por uma mistura de eletricidade gerada por bateria e energia
solar, ao invés de gás sujo. O plano prevê a obtenção de uma frota de 500
carros novos em funcionamento até o verão de 2016, com os primeiro 100 programados
para serem lançados este verão.
O projeto básico de um carrinho - distinguido de um
caminhão de alimentos (food truck) pelo seu tamanho e como é fácil de
dirigi-lo, operá-lo, e estacioná-lo – além de que não viu muitos avanços desde
1970, quando a cidade parou de emitir licenças para novos carros.
O novo MRV100 é feito de aço inoxidável, tem cantos
arredondados, e tem cerca de 1,5 m de largura por 3 m de comprimento. Além dos
painéis fotovoltaicos no telhado, o carro tem um gerador de gás natural
comprimido híbrido mais silencioso que carrega uma bateria a bordo, que pode
acionar o carrinho em cerca de metade do tempo, dando o gerador uma pausa.
Fonte: Wired
Nenhum comentário:
Postar um comentário