Uma equipe de cientistas descobriu um grupo
altamente promissor de materiais conhecidos como "perovskitas de iodetos
chumbo" híbridos, que podem reciclar luz -- uma descoberta que pode
revolucionar o campo da energia solar, substituindo o silício.
Os materiais de perovskita são um grupo particular
de materiais sintéticos, que são baratos e fáceis de produzir.
Ao mostrar que eles também podem ser otimizados
para reciclar luz, o novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford e
da FOM Institute-AMOLF, Amsterdam, sugere que, no futuro, eles podem se tornar
quase tão eficientes em termos energéticos como o silício - o material
atualmente utilizado na maioria dos painéis solares domésticos.
As células solares funcionam por absorção de fótons
do sol para criar cargas elétricas, mas o processo também funciona ao
contrário, porque quando as cargas elétricas se recombinam, eles podem criar um
fóton.
O estudo, publicado na revista Science, mostra que
células perovskita têm a capacidade extra para re-absorver esses fótons
regenerados - um processo conhecido como "reciclagem de fótons".
Isto cria um efeito de concentração dentro da
célula como se uma lente tivesse sido utilizada para centrar lotes de luz num
único local.
Segundo os pesquisadores, esta capacidade de
reciclar os fótons pode ser explorada com relativa facilidade para criar
células capazes de empurrar os limites da eficiência energética em painéis
solares.
As células solares baseadas em perovskita foram
testadas em 2012 e foram tão bem sucedidas que em 2013, a revista Science as
classificou como um dos avanços do ano.
Desde então, os pesquisadores fizeram um progresso
rápido na melhoria da eficiência com que essas células convertem luz em energia
elétrica.
Experiências recentes têm produzido eficiência de
conversão de energia de cerca de 20 por cento - um número já compatível com
células de silício.
Fonte: The Siasat Daily
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